Mercado se anima com vacinas, PIB da China e dados do IBC-Br positivos

O mercado financeiro apresentou um certo otimismo durante esta segunda-feira (18), com alta na maioria dos índices na bolsa de valores. No Brasil, o sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou uma alta de 0,59% no mês de novembro, comparando-se com o mês anterior.

Os dados foram divulgados pelo Banco do Brasil, através do IBC-Br e trouxe um otimismo extra para o mercado financeiro brasileiro. Além disso, o otimismo acabou sendo maior, a partir do momento que Ricardo Pazuello, ministro da saúde, antecipou o início do plano de vacinação para o dia de hoje, por volta das 17h.

A vacinação será iniciada após a aprovação da Anvisa para o uso emergencial das vacinas CoronaVac e também a da Astrazeneca. No radar do mercado também estavam as discussões políticas que estão rondando sobre a politização em torno da vacina, numa espécie de disputa e farpas trocadas entre João Dória e Jair Bolsonaro.

Ao passo disso, ocorre a campanha para a nova presidência da Câmara, no qual também aumentam as tensões nas declarações envolvendo Jair Bolsonaro e Rodrigo Maia. Durante a semana, os investidores esperam novas definições sobre a taxa básica de juros no Brasil.

Uma pesquisa realizada pela Reuters mostrou que o Copom tem mais possibilidade de manter a Selic nos 2% ao ano, mas que provavelmente deve enfatizar ainda mais uma necessidade de que se tenha uma normalização na política monetária, o que seria uma resposta às pressões causadas pelos índices ligados à inflação.

Veja também: Plano de vacinação no Brasil começa hoje, diz Pazuello

Dólar

No geral, o maior peso sobre a bolsa foi justamente o início da vacinação no Brasil. Pela manhã, o real acabou ganhando destaque por conta disso, no qual a moeda brasileira foi uma das únicas que teve uma valorização frente ao dólar no dia de hoje, quando este chegou a cair quase 1%.

Por volta das 13h, o dólar atingiu sua mínima frente ao real no intraday, chegando próximo a R$5,24. Mais tarde, o preço voltou a subir novamente, estando em R$5,28 por volta das 15h45, e acabou atingindo seu fechamento por volta dos R$5,30, às 17h.

Neste mesmo horário (15h45), a bolsa brasileira chegava a aproximadamente 121,8 mil pontos, em uma alta de 1,24%, mas chegou a estar em valorização de quase 1,82%, quando bateu os 122,5 mil pontos. Em seu fechamento, o crescimento do Ibovespa acabou ficando próximo a 0,84%, chegando aos 125350 pontos.

Veja também: Não saber é ruim, achar que sabe é pior: Efeito Dunning-Kruger

Bolsas da Europa e da China

Nas bolsas europeias, os índices fecham levemente positivos, com exceção do Reino Unido, com queda de 0,13%, próximo a estabilidade. Lá ainda pesa os recordes de mortes que estão sendo atingidos pela Covid-19, mesmo em meio ao processo de vacinação que está a todo vapor.

Na China, os índices em geral fecharam em alta, com o crescimento do PIB chinês mais rápido do que antes da pandemia, com a recuperação da produção industrial que tem impulsionado o país.

A economia chinesa cresceu 6,5% no último trimestre do ano passado, em comparação com o trimestre anterior. No acumulado do ano, a China teve um fechamento positivo no ano de 2020 no seu PIB em aproximadamente 2,3%.

Com isso, o índice CSI300, que tem as maiores companhias listadas em Xangai e de Shenzhen, teve alta de 1,11%, e o índice de Xangai subiu 0,84%. Além disso, o índice de start-ups ChiNext teve uma valorização de 1,9%. Outro índice destacado foi o STAR50, que subiu cerca de 2,3%.

Veja também: Nos EUA 65% estão na bolsa, no Brasil 66% ainda tem dívidas

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