Veja como o Bitcoin vêm ganhando força mesmo com o banimento da China

No momento em que foi anunciado que o Bitcoin seria proibido na China, boa parte dos investidores pelo mundo pensaram que as criptomoedas e em especial o BTC, iriam perder preço e capitalização de mercado. Essa tendência foi ainda mais reforçada após o episódio do estouro da crise imobiliária.

Mas então, como após todos esses anúncios negativos de um mercado tão importante como a China, que o Bitcoin segue subindo e batendo novas máximas históricas? O Bitcoin está cotado em US$ 63 mil, motivado sobretudo pela aprovação de um novo ETF de Bitcoin para negociações na Bolsa de Valores de Nova York.

Êxodo de mineradores de Bitcoin da China

A China dominou até 2021 como maior centro de força computacional para permitir as atividades do Bitcoin. Como a rede era dependente deste país e de algumas partes da Mongólia para continuar a minerar os blocos, um banimento da China para o BTC até assustou os investidores, principalmente os novatos.

Quando começou a se rotular informações em maio, de que a China iria banir a mineração de Bitcoin, de fato o BTC passou por duras quedas, porém o seu hashrate se recuperou rapidamente conforme os mineradores foram migrando para outros países, inclusive os Estados Unidos.

Mas não apenas para os Estados Unidos que os mineradores moveram os seus equipamentos. Outros países inusitados surgiram na lista, como o Cazaquistão e recentemente a Argentina foi apontada para ser um bom destino para a atividade, muito por conta do baixo custo da energia elétrica no país vizinho.

Uma briga de potências

Se por um lado a China tomou uma das piores decisões possíveis pensando no futuro, pois o Bitcoin poderia se mostrar uma grande fonte para arrecadação ao estado chinês e obviamente aumentar a competição com o maior rival econômico, os Estados Unidos, que tomaram uma outra posição em relação à principal criptomoedas.

No início do mês, os comentários por parte da SEC e do FED reforçaram a posição de que os Estados Unidos não iria de forma alguma banir o Bitcoin, o que motivou os investidores. Algumas semanas depois, chegamos a data tão sonhada: o primeiro ETF de Bitcoin para negociação na Bolsa de Valores de Nova York.

E após essa confirmação do primeiro ETF de Bitcoin nos Estados Unidos, que estreou as suas operações nesta semana, ajudando o ativo a romper novas máximas históricas e a não baixar a euforia dos investidores.

O que o recado da China pode nos deixar?

Aparentemente, o recado deixado é de que a China, mesmo com um grande poderio econômico no mundo e sendo um dos países mais populosos, não foi capaz de conseguir através um “canetaço” por parte de suas autoridades, de barrar o Bitcoin.

Aqui na América Latina, segue em alta o fluxo de Bitcoin, com discussões em vários países, além de El Salvador que já o fez, para a aceitação do BTC como uma moeda legal e para pagamentos, tanto de salários como de serviços. Tomara que a moda chegue ao Brasil também!  

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