O número de casos de coronavírus na França ultrapassou 500 mil, disseram autoridades na sexta-feira após registrar um salto diário quase recorde em infecções.
O número total ficou em 513.034, mostraram dados do ministério da saúde, levando a França a um grupo de apenas 11 países com mais de meio milhão de casos. Os Estados Unidos têm o maior número, com 7 milhões.
No início da sexta-feira, manifestantes em Marselha exigiram que o governo do presidente Emmanuel Macron revogasse uma ordem de fechamento de bares e restaurantes na segunda maior cidade da França, o epicentro de uma segunda onda de coronavírus.
Nas últimas duas semanas, a França registrou quase 150.000 novos casos de COVID-19, mais do que os 132.000 registrados durante o lockdown de dois meses na primavera.
A França tem 15.797 novos casos confirmados na sexta-feira, pouco antes de um recorde diário de 16.096 estabelecido um dia antes.
Curva de casos de Coronavírus na França
O número de pessoas que morreram em decorrência da infecção saltou para 150 na sexta-feira – o triplo dos níveis diários da semana anterior – chegando ao total de 31.661.
O número de pessoas hospitalizadas com a infecção também continuou sua ascensão constante no mês passado, subindo de 97 para 6.128, com o número de pessoas em terapia intensiva subindo de 50 para 1.098.
Os números de ambos os hospitais ainda estão bem abaixo de suas máximas de mais de 32.000 e 7.100, respectivamente, estabelecidas durante o pico da crise em abril.
Trecho traduzido da Reuters
Nos mercados
Os mercados financeiros, principalmente nos Estados Unidos, operam em alta nesta sexta-feira. O S&P500, um dos principais índices do mercado de ações nos Estados Unidos, opera com alta de mais de 1,5%.
No Brasil, o Dólar subiu 0,80%, enquanto o Ibovespa segue em queda de 0,25%, estagnado nos 96 mil pontos. Em relação aos países emergentes, o Brasil tem se ficado para trás, ao menos quando o assunto é moeda. O Real segue sendo uma das piores moedas do mundo.
Leia também:
O Ouro segue perdendo força frente ao dólar. Após ter atingido a máxima histórica, o metal vê sua cotação recuar em 11%. O sentimento dos mercados é Neutro, possivelmente se resguardando para as eleições presidenciais que estão perto de acontecer.