O que a Neuralink e o metaverso têm em comum?

Não é de hoje que Elon Musk causa grande repercussão sobre o mundo criptográfico. Contudo, dessa vez, ele não causou abalo na indústria como um todo, nem mesmo a uma criptomoeda em específico, mas sim, criticou o metaverso que, como temos acompanhado recentemente, tem sido intimamente ligado à tecnologia blockchain. A repercussão agora é devido ao Neuralink.

Segundo Elon Musk, o metaverso, da forma como é concebido hoje, tendo que usar, conforme as palavras dele, “óculos de realidade virtual desconfortáveis”, não é algo que irá perdurar. Ele utilizou essa fala para mostrar o benefício do Neuralink, tecnologia desenvolvida pela empresa que leva o mesmo nome e é de propriedade de Musk.

Contudo, o que é de fato a tecnologia Neuralink? Ela substituirá o metaverso ou será uma ferramenta mais avançada (e também mais confortável) para acessar o metaverso? É isso que será desvendado no artigo de hoje. A Neuralink tem cada vez mais tomado conta do noticiário, é importante que estejamos atentos a tal tecnologia.

Veja também: Metaverso: A tecnologia que já movimenta milhões

Atualmente, a Neuralink é um dispositivo que, primeiramente, será utilizada para ajudar paraplégicos com ferramentas simples, como utilizar um celular ou fazer simples cliques com o mouse, fazendo movimentos físicos. O dispositivo será cirurgicamente inserido no cérebro através de robôs controlados por neurocirurgiões.

Neste procedimento, um chip é implantado no crânio, possuindo uma série de fios isolados conectados a partir dos eletrodos utilizados no processo. Mas como esta tecnologia funciona de fato? É isso que iremos ver no próximo tópico.

Antes de entender como a Neuralink funciona, é necessário entender, primeiro, a ciência por trás do cérebro humano. O cérebro consiste em neurônios que transmitem sinais para células do corpo, incluindo músculos, nervos, glândulas e outras células neuronais. Cada neurônio é feito de três partes, chamados dendrito, soma (células do corpo) e axônio.   
Nesse sentido, cada um deles possui sua própria função. O dendrito recebe os sinais, o soma processa os sinais e, por fim, o axônio transmite os sinais para outras células. Os neurônios são conectados uns aos outros através das sinapses, que liberam neurotransmissores. 

Com isso, as substâncias químicas são, então, enviadas para o dendrito de outra célula neuronal, causando o fluxo de corrente através dos neurônios. Os eletrodos, que são parte da Neuralink, irão ler os sinais elétricos produzidos pelos diversos neurônios de nosso cérebro.

Sendo assim, os sinais são reproduzidos na forma de ação ou movimento. Segundo o site da Neuralink, o dispositivo é implantado no cérebro pelo fato de que, se fosse implantado fora dele, não seria possível detectar os índios produzidos pelo cérebro de forma precisa. No próximo tópico, entenderemos o que a Neuralink faz em nosso cérebro.

Como mencionado anteriormente, a Neuralink pode ser utilizada para operar a encefalopatia. Também pode ser usada como uma conexão entre o cérebro humano e a tecnologia. Isso significa que pessoas com paralisia podem operar facilmente seus telefones e computadores diretamente como cérebro.

Com isso, seu principal objetivo é ajudar as pessoas a se comunicarem por mensagens de texto ou voz. Claro que a Neuralink não se limita a isso, também pode ser utilizada para fazer desenhos, tirar fotos e realizar outras atividades.

O que é o metaverso?

De forma resumida, o metaverso é um ambiente virtual onde é possível realizar atividades do cotidiano. O usuário utiliza um avatar que representa a si mesmo e pode realizar encontros com amigos, comprar terrenos e casas, entre outros produtos, tudo em um ambiente totalmente virtual.

Contudo, o estágio atual do metaverso é ainda bastante inicial, a maioria dos projetos de metaverso jogo consiste em um jogo, sem qualquer tipo de experiência imersiva. Empresas como o Facebook (atual Meta), vem buscando propor essa experiência imersiva no metaverso através de óculos de realidade virtual.

A aplicação destes óculos de realidade virtual para adentrar no metaverso vai além de jogos, a ideia da Meta é que, por exemplo, funcionários de uma empresa possam realizar reuniões virtuais dentro do metaverso, utilizando este tipo de óculos.

Veja também: Conheça algumas profissões que devem surgir com o metaverso

É importante pontuar que o metaverso e a Neuralink não são conceitos e tecnologias excludentes, pelo contrário, são ideias que se complementam. Como mencionado anteriormente, a grande crítica de Elon Musk é que, para entrar no metaverso é necessário usar um grande e desconfortável óculos de realidade virtual.

Nesse sentido, sendo a Neuralink um dispositivo implantado próximo ao cérebro, seria algo muito mais confortável e simples, sendo possível acessar o metaverso de forma praticamente instantânea, como uma chave de energia que é possível ligar e desligar a qualquer momento.  

Com isso, não será necessário qualquer tipo de dispositivo para adentrar no metaverso, apenas o chip da Neuralink, o que seria capaz de fornecer uma experiência completamente imersa no metaverso.

Contudo, é importante pontuar que, atualmente, embora funcional, a tecnologia por trás de óculos de realidade virtual ainda é nova, com certeza veremos mais avanços que tornará a tecnologia mais potente e mais confortável.

Conclusão 

Cada vez mais o metaverso vai se tornando realidade e, assim como em outras diversas situações, existem diversas formas para atingir o mesmo objetivo. Na plataforma do TradingView, por exemplo, é possível encontrar as principais criptomoedas do metaverso, por meio de suas ferramentas de gráficos e análise de mercado.

A Neuralink certamente será uma das principais formas de se chegar ao metaverso, podendo fornecer uma experiência realmente imersiva. Contudo, o fato é que, atualmente, o que está no mercado são os dispositivos de realidade virtual e são eles que vão ser utilizados para adentrar no metaverso por um bom tempo. Ainda não há uma previsão sobre quando a Neuralink estará disponível para o que realmente deseja cumprir como objetivo.

Sendo assim, não é possível definir em que momento a tecnologia Neuralink estará disponível para ser utilizada no metaverso e nem mesmo se será de fato economicamente viável para que as pessoas possam comprar. Além disso, como será algo implantado cirurgicamente, dificulta ainda mais o acesso à tecnologia.

Por fim, o que podemos resumir é que, embora o metaverso seja um assunto bastante recorrente atualmente, ainda é tudo muito novo, inclusive as tecnologias que permitirão sua experiência, seja óculos de realidade virtual ou Neuralink. Ao mesmo tempo, o que podemos observar é o aumento dos esforços para tornar o metaverso realidade. 

Veja também: Cinco jogos em blockchain para ficar de olho em 2022

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