Depois de passar o ano de 2018 em baixa, o preço do Bitcoin em 2019 disparou de US$ 3.500 em abril para mais de US$ 13.800 em junho, totalizando mais de 240% de valorização em um intervalo de três meses.
Muitas pessoas aproveitaram a baixa para acumular Bitcoins, mas nem todo mundo quis assumir esse risco, já que foi a maior baixa que ocorreu em dois anos. Apesar disso, a valorização recente tem atraído novos investidores que se perguntam: será que cheguei atrasado?
Potencial de valorização do bitcoin
Apesar de parecer sobrevalorizado, existem alguns fatores que apontam para uma maior valorização a curto e médio prazo, começando pelo interesse do grande público, que não teve o mesmo impacto do frenesi observado no último ciclo de valorização do Bitcoin, ainda em 2017.
A economia global está se deteriorando enquanto a Guerra Comercial entre EUA e China continua sem previsão para acabar. Como remédio contra recessão, o FED sinalizou com uma postura favorável a corte de juros para tentar estimular a economia americana, notícia que foi bem recebida pelo mercado financeiro mundial, acalmando investidores.
A China também busca estimular sua economia depois de ter o menor crescimento em 27 anos. A meta de crescimento do PIB para 2019 foi reduzida de 6,6% para 6,5%. Diante disso, o governo chinês vai diminuir impostos e expandir sua base monetária como forma de estimular sua economia mediante a um aumento de risco com uma Guerra Comercial..
Nesses cenários de incerteza econômica e política, ativos de proteção como Ouro e títulos públicos ganham espaço na carteira do investidor. Especialmente entre investidores institucionais, que são representados por seguradoras, fundos de pensão, family offices, fundos de investimentos e hedgefunds.
Esses ativos de proteção ganham espaço porque possuem baixa correlação com o mercado financeiro, mas outro ativo tem passado a ganhar espaço na carteira desses investidores: o Bitcoin.
Isso acontece porque o Bitcoin não está atrelado a nenhum Banco Central, pessoa ou empresa, ou seja, trata-se de um ativo independente de qualquer instituição.
Ele roda há mais de 10 anos sem nenhum ponto de falha em sua rede, sem nenhuma autoridade determinando seu funcionamento. Além disso, ele é limitado a aproximadamente 21 milhões de unidades, o que o torna um ativo relativamente escasso.
Por essa razão, ele recebe constantemente a comparação com o “Ouro Digital”, embora não tenha a mesma tradição e liquidez. Olhando por esse ponto, o Bitcoin ainda tem potencial para valorização, principalmente com a entrada de novos investidores, o que aumenta a demanda pela criptomoeda no curto prazo.
Além disso, o Halving promete agitar o mercado em 2020, porque ele consiste em um corte de 50% na taxa de emissão de novos bitcoins, o que resulta em um choque de oferta a curto prazo. Se a demanda continuar crescente, poderemos testemunhar um grande aumento de preços como ocorrido em 2016 e 2017.
Cuidados com a volatilidade do Bitcoin
Apesar de ser um excelente ativo, o Bitcoin ainda é muito volátil quando comparado a outras classes de ativo do mercado financeiro, como ações. Sua volatilidade anualizada é de 63%. Esse alto número representa o quanto que ele pode se valorizar ou retrair em um intervalo de 12 meses.
Essa alta volatilidade torna o Bitcoin quase 3 vezes mais arriscado do que o investimento na Bolsa de Valores de São Paulo. O motivo para isso é que que o Bitcoin ainda não possui o mesmo volume de negociações e nem mecanismos de proteção (circuit breaker e derivativos) que podem ser constatados no mercado financeiro tradicional.
Um exemplo dessa volatilidade pôde ser visto no final de 2018. Naquela ocasião o preço do Bitcoin se desvalorizou quase 50% em apenas 1 mês. O que mostra o risco envolvido nesse tipo de investimento devido à sua volatilidade. Além disso, nenhum ativo se valoriza para sempre em linha reta; as correções são esperadas e até mesmo saudáveis para o mercado.
Fonte: TradingView
Logo, é perfeitamente possível que o Bitcoin passe por uma correção a curto prazo, o que pode afastar muitos potenciais investidores que ainda têm medo dessa volatilidade. Entretanto, já é possível mitigar o risco de queda e ganhar com a sua valorização, caso ela ocorra.
Como comprar bitcoin com segurança
O mercado de Bitcoin se desenvolveu e passou a utilizar recentemente instrumentos financeiros para minimizar os riscos de volatilidade, principalmente através de uso de derivativos e contratos futuros.
Essa proteção é necessária porque muitos mineradores de Bitcoin precisam de uma certa previsibilidade do preço para evitar o impacto negativo em seu fluxo de caixa e receita. Essa necessidade abriu espaço para o surgimento dos derivativos nesse mercado, que eram restritos apenas ao mercado financeiro tradicional.
Pode-se ver que a novidade no mercado foi bem recebida por investidores. É notável que os volumes de negociação na bolsa de futuros de Bitcoin CME (Chicago Mercantile Exchange) crescendo, segundo relatório da CME Group.
Fonte: Relatório da CME Group
Capital Protegido com Bitcoin
Esses mecanismos de proteção são extremamente importantes para quem quer investir em Bitcoin com segurança e previsibilidade. Esses instrumentos também são conhecidos como Operações Estruturadas, que reúnem a previsibilidade da renda fixa e a rentabilidade da renda variável.
Uma dessas operações é a de Bitcoin com Capital Protegido, disponibilizada na Nox Bitcoin. Ela funciona da seguinte maneira: o investidor compra Bitcoin e faz um seguro contra o risco de queda, o que garante uma proteção de 100% do dinheiro investido.
Por outro lado, ele abre mão de parte da valorização para investir com risco reduzido, contando com um ganho máximo de 14% no período de contratação do serviço.
Ou seja, se o Bitcoin subir 7%, o investidor receberá 70% dessa valorização, que será igual a 4,9%. No entanto, se o preço do Bitcoin for menor do que era quando o Capital Protegido foi contratado, o investidor terá o direito de vender pelo mesmo preço que comprou, o que garante uma proteção de 100% do dinheiro gasto no investimento.
Para dar um exemplo dessa operação, o gráfico abaixo mostra a performance de um ano de Capital Protegido na Nox Bitcoin, contando com quatro renovações. É importante observar que, no período de baixa, não houve perdas para quem contratou a operação, mas, quando o preço do Bitcoin subiu, o investidor conseguiu ter rentabilidade.
Fonte: Nox Bitcoin
(Considerando a variação do preço do Bitcoin e a rentabilidade do Capital Protegido oferecido pela Nox Bitcoin)
Essa opção de Capital Protegido é interessante para quem está no dilema: será que vai subir mais ou espero cair? Ele torna possível apostar na alta do Bitcoin com riscos controlados.
Conclusão
Olhando para trás e comparando com o último grande rali de preços, ainda não se constata o interesse do grande público em Bitcoin, como aconteceu no final do ano de 2017. O preço teve uma grande recuperação após mercado de criptomoedas ser duramente penalizado no final de 2018, quando o preço caiu de US$ 6.500 para US$ 3.180.
Outro indicador de otimismo é a entrada de investidores institucionais e o aumento do volume de negociação na CME (Chicago Mercantile Exchange). A entrada desse tipo de investidor mostra como o Bitcoin está sendo um ativo valioso e com grande potencial para o futuro, especialmente como ativo de hedge político e financeiro.
No entanto, a alta volatilidade ainda é uma das características do Bitcoin, o que aumenta o seu risco como investimento. Porque é perfeitamente possível e normal que uma correção no preço do Bitcoin aconteça em breve. Nenhum ativo sobe para sempre em linha reta e, nesses casos, uma baixa nos preços seria saudável para a manutenção essa tendência de alta.
Diante desse dilema, a Nox Bitcoin oferece o produto de Capital Protegido, que permite apostar na alta do Bitcoin com uma proteção maior. Se você está interessado nessa oportunidade, venha conhecer a nossa oferta, sem nenhum compromisso.
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Publicado anteriormente no Investing.