O Fundo Verde, do gestor Luis Stuhlberger, reabrirá para novas captações em fevereiro. Trata-se de uma chance rara para aqueles que desejam entrar em um dos melhores fundos de investimento multimercado. Desde sua criação, em janeiro de 1997, o fundo obteve retorno de 18.601%, mais de 8 vezes o CDI do período.
A última janela de captações do fundo foi em 2018, durando apenas dois dias e, em alguns lugares, poucas horas. Para aqueles que quiserem participar do Fundo Verde, terão que desembolsar uma quantia mínima de R$ 50 mil. O fundo estará disponível pela XP Investimentos e Rico, através do fundo espelho Verde AM X60 Advisory FIC FIM que replica a estratégia do fundo Verde FIC FIM.
Sobre o Fundo Verde
A primeira vista, muitos acreditam que o Verde sempre se dirigiu aos investidores com maiores reservas de capital, todavia foi totalmente o oposto. O Fundo Verde foi criado com patrimônio de 1 milhão de reais. Metade de um incentivo da então Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F), que tentava fomentar o mercado no país, e metade com alguns outros clientes. Alem disso, na época, como apenas 5 mil reais já era possível realizar o investimento.
Inicialmente o fundo pertencia à Hedging-Griffo, gestora de recursos posteriormente comprada pelo banco Credit Suisse. A partir de 2015, o fundo VERDE FIC FIM passou a ser gerido pela Verde Asset Management.
Ao longo de sua trajetória, podemos dizer que resiliência é o que define o fundo Verde. Durante todos esses anos, o fundo passou por altas e baixas no mercado, crises, mudanças no cenário financeiro brasileiro e mundial. No entanto, mesmo com todas as dificuldades ao longo do caminho, se manteve crescendo acima da média.
Como resultado, em seus 24 anos de existência, o Verde só fechou no negativo em 2008, auge da crise financeira nos Estados Unidos, quando encerrou com saldo de -6,44%. Seu retorno financeiro, certamente, é um dos grandes atrativos desse fundo, desde 1997, quando foi criado, o fundo rendeu 18.601%.
Toda essa trajetória de sucesso tem nome e sobrenome, Luis Stuhlberger, fundador e principal gestor do fundo.
Um pouco mais sobre Luis Stuhlberger
Stuhlberger é engenheiro civil de formação, com especialização em administração na Fundação Getúlio Vargas. Começou sua trajetória profissional no início de 1980, no mundo dos investimentos operando commodities, em particular futuros de café e boi na corretora Hedging-Griffo.
Seu desempenho ao longo dos anos foi tão grande, que em 1985, tornou-se diretor da corretora. Dessa forma, em 1992, estruturou e implementou uma área de gestão de fundos. Em 1997 lançou o Fundo Verde, fundo de destaque e retornos expressivos.
Em 2006 a Hedging-Griffo foi vendida ao Credit Suisse por R$ 635 milhões. Com a venda, Stuhlberger montou uma nova gestora, a Verde Asset Management, da qual é controlador e o Credit Suisse acionista minoritário. A nova empresa administra o fundo Verde original, outros multimercados e fundos de ações.
Por fim, Luis Stuhlberger se tornou sócio e gestor da Verde Asset Management, gestora que possui R$ 50 bilhões em ativos sob gestão. Ele é o principal gestor do fundo Verde, fundo multimercado do tipo hedge fund, composto por ações, moedas, títulos públicos e privados e derivativos.
A começar por ele mesmo, Stuhlberger é um verdadeiro fazedor de milionários. Para se ter uma ideia do que isso representa, quem investiu R$ 10 mil e não mexeu no capital, reúne hoje R$ 1.860.000 com esse investimento de longo prazo.
Onde o Fundo Verde investe?
O Fundo Verde segue o modelo dos fundos multimercado, aplicando em variados níveis de riscos e investimentos diversificados. Na sua carteira podem conter ativos do mercado brasileiro e internacional de ações, renda fixa e moedas.
Histórico do Fundo Verde
O Fundo Verde segue o modelo dos fundos multimercado, aplicando em variados níveis de riscos e investimentos diversificados. Isso significa que o fundo não precisa necessariamente se fixar em apenas um tipo de ativo. Sendo assim, os fundos multimercado permitem que os gestores ampliem suas carteiras de investimentos, seja em renda fixa, câmbio ou até no mercado de ações.
Atualmente, nenhum fundo multimercado que se compara ao Verde em termos de retorno e consistência no longo prazo.
Como investir no Fundo de Investimento Verde
Os investidores que desejam uma oportunidade de participar do fundo precisam ficar atentos, serão abertas duas janelas no Fundo Verde conforme informações do Verde Asset Management:
Janela 1 – De 08/02 (início às 09:00) até 08/02 (término as 18:00) – após isso, o fundo fecha ou pode fechar antes caso atinja capacity.
Liquidação 22/02
Acesso Somente Visão Assessor Aplicação de novos cotistas
Aplicação mínima de R$ 1 milhão
Aplicação de cotistas atuais R$ 10 mil
Janela 2 – De 09/02 (início às 09:00) até 10/02 (término as 14:30) – após isso, o fundo fecha ou pode fechar antes caso atinja capacity.
Liquidação 22/02
Acesso Plataforma Aberta – Visão Assessor e Cliente Aplicações Aplicação mínima de R$ 50 mil Aplicações adicionais R$ 10 mil
As aplicações serão feitas através de um fundo espelho que compra as cotas do fundo master e, portanto, replica a estratégia do original.
No momento, as únicas instituições confirmadas são a XP Investimentos e a Rico, que utilizarão o fundo espelho Verde AM X60 Advisory FIC FIM e a Vitreo, pelo fundo espelho Verde Mundi Ações Globais.
VERDE AM X60 ADVISORY FIC FIM
Com lançamento em 25 de setembro de 2018, o VERDE AM X60 ADVISORY FIC FIM é um fundo multimercado espelho, ou seja, que replica a estratégia do fundo Verde FIC FIM. Neste sentindo, possui as mesmas estratégias macro do original, isto é, suas teses de investimento são baseadas na elaboração de cenários macroeconômicos, dando suporte para a escolha de classes de ativos específicas, culminando em uma montagem de posições dentro do fundo.
A tomada das decisões de investimento para o fundo é feita de forma centralizada, com uma abordagem de investimentos que combina análises bottom-up e top-down. O fundo investe principalmente nos mercados de Juros Brasil, Juros Internacional, Moedas, Ações Brasil e Ações Internacionais, podendo investir também, em menor proporção, nos mercados de Commodities, Crédito High Grade e Crédito High Yield.
Nesse sentindo, o fundo possui objetivo de superar o CDI no longo prazo, tendo como principais métricas de risco, o Value at Risk (VaR), utilizado para mensurar a perda máxima esperada, num horizonte de tempo definido, com determinado grau de confiança e também o Stress, utilizado para mensurar a perda máxima da carteira em situações de crise ou choques nos mercados.
Por fim, o fundo possui uma taxa de administração de 2% ao ano, juntamente com uma taxa de performance de 20% quando excedido a 100% do CDI. Sua aplicação mínima é de R$ 50.000,00.
Confira sua rentabilidade:
Verde Mundi Ações Globais
Assim como o VERDE AM X60 ADVISORY FIC FIM, o fundo Verde Mundi Ações Globais da Vitreo também é um fundo espelho do fundo Verde FIC FIM.
No entanto, o fundo é concentrado em torno entre 10 e 15 papéis, tendo como objetivo aplicar seus recursos em cotas de fundos de investimento classificados como “Ações” no exterior. Apesar de a abordagem do fundo ser bottom-up, os inputs macro da Verde também são considerados.
Por fim, o fundo possui uma taxa de administração de 1,50 % ao ano, juntamente com uma taxa de performance de 8,66% sobre o que exceder o MSCI ACWI. Sua aplicação mínima é de R$ 10.000,00
Confira sua rentabilidade:
Conclusão
Luis Stuhlberger é um dos grandes gestores do mercado financeiro brasileiro. Toda a sua dedicação frente ao Fundo Verde está diretamente ligada aos resultados alcançados por ele.
Não é todo dia que se vê no Brasil um gestor alcançar uma rentabilidade de +18.601%.
Caso você tenha as condições requeridas para investir no fundo, não fique de fora. Para aqueles que não tem, não desanimem, os fundos espelhos também são excelentes oportunidades de investimento.