Banqueiros acreditam que o Bitcoin pode substituir o dólar em até 5 anos

A Deloitte divulgou um estudo afirmando que muito em breve poderemos ter uma substituição das moedas fiduciárias para os ativos digitais. O estudo foi revelado como parte da Pesquisa Global Blockchain de 2021 e analisou pontos de como será a dominância do Bitcoin em relação ao dólar no futuro.

A pesquisa da Deloitte concluiu que três de cada quatro entrevistados acreditam que o Bitcoin vão substituir as moedas fiduciárias. A Pesquisa Global Blockchain 2021 reuniu um grupo de 1.280 executivos por 10 países: Reino Unido, Brasil, China, Hong Kong, Japão, Cingapura, Hong Kong, Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos, África do Sul e Alemanha.

A pesquisa ouviu diversos executivos de bancos, sendo que a maioria pensa que as criptomoedas como outros ativos digitais tem todas as condições de substituir o dólar entre 5 a no máximo 10 anos.

Os economistas definiram a mudança como “sísmica” e que deverá mexer de forma radical em toda a economia no mundo. O relatório também reconhece que a pandemia foi responsável por mudar de forma radical os pensamentos de diversos indivíduos sobre questões econômicas.

Também existe um consenso geral que reconhece que a tecnologia blockchain e os ativos digitais têm um potencial ilimitado, que poderão diminuir o impacto das dores do crescimento econômico digital.

Entenda como as moedas fiduciárias podem ser substituídas pelo Bitcoin

De acordo com o que foi abordado na pesquisa, 93% das personalidades financeiras concordam plenamente ou praticamente com este sentimento. A empresa também afirma que a pesquisa comprova que de uma forma ou outra, querendo ou não, os bancos irão abraçar as criptomoedas.

Isso se deve ao fato de que a tecnologia blockchain irá fazer parte do sistema bancário, sendo uma forma também de melhorar os recursos e também de economizar com a manutenção de um sistema que hoje é caro.

Recentemente vimos que até o mercado financeiro foi atingido pela oferta de “tokenized stocks” ou seja, até mesmo a oferta de ações está sendo feita com tokens digitais, o que mostra como o mercado tende a se adaptar até mesmo no setor tradicional.

Opiniões sobre as CBDCs

Ainda não ficou claro se foram consideradas as “CBDCs” como ativos digitais, afinal a pesquisa mostra que as moedas fiduciárias vão perder cada vez mais espaço em um mundo descentralizado, onde mesmo os Governos tentando se adaptar, a falta de um mecanismo monetário eficiente irá fazer com que perca espaço para tecnologias avançadas e privadas.

Do ponto de vista financeiro e social, as CBDCs, serão apenas consideradas como versões digitais das moedas fiduciárias e contaram com a mesma natureza inflacionária que tanto foi à tema com a chegada da pandemia.

Algumas das principais instituições financeiras do mundo eram avessas ao Bitcoin e criptomoedas até pouco tempo, porém ao voltarem atrás já afirmaram que irão trabalhar com as criptomoedas. Na América Latina o tema também está evoluindo, com empresas como o Mercado Livre e Globant adquirindo BTC.

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