B3 anuncia que 4 milhões de conta em renda variável estão cadastradas

O número de pessoas físicas em renda variável, renda fixa e tesouro direto cresceu em 2021, apostando na diversificação de contas e em carteiras de investimentos alocadas na B3.

O comunicado foi feito com os resultados referentes ao mês de outubro, onde se atingiu um recorde de 4 milhões de contas na B3, tanto de pessoas físicas como também de jurídicas. Ao todo são 1,1 milhão de contas que envolvem mulheres e 2,9 milhões de homens, o que totaliza um valor de R$ 490 bilhões investidos.

O número representa a quantidade de contas abertas em cada uma das corretoras brasileiras da Bolsa. O número de CPFs é um pouco menor, de 3,4 milhões, pois é permitido que uma pessoa tenha mais de uma conta por corretora, como fazer operações no Inter e também na Rico.

O que significa esse aumento na abertura de contas da B3

Com esse crescimento na abertura de contas, também foi passado a divulgar nos últimos meses o número de CPFs. Esse é um termômetro mais eficaz para avaliar o momento de tendência do comportamento brasileiro em um cenário onde a taxa de juros segue escalando.

De acordo com esse comunicado da B3, a maior parte dos novos investidores (48%), entra no mercado na faixa de 25 até 39 anos. Em seguida, aparece a faixa etária de 19 a 24 anos, que representa 24% da soma total. Isso acaba mudando o panorama, algo que não acontecia desde 2019.

Também cresceu o número de investidores em ações no comparativo com setembro, em 21%. Já os fundos de investimento imobiliários, fundos de índices e BDRs subiram 40, 96% e 1.414, respectivamente.

Diversificação pode ter caído de vez na mente dos brasileiros

Para os analistas da B3, a diversificação dos ativos é algo que tem levado os investidores no Brasil a entrar também na renda variável e não apenas na Bolsa de Valores do Brasil, mas principalmente nos Estados Unidos. Muitos brasileiros inclusive estão tendo o seu primeiro investimento no exterior.

Em 2016, 78% das pessoas detinham apenas ações em seus portfólios. Em 2021, esse número caiu para 49%, quase a metade, o que mostra que a diversificação dos ativos também já está acontecendo na renda variável, ainda mais com a poupança e investimentos tradicionais rendendo menos que a inflação.

Os investidores possuem investimento em vários produtos da Bolsa, trazendo a prática de investir em ações da Bolsa Brasileira (B3) algo cultural. Apenas um ponto infelizmente caiu bastante desde 2019, que é o valor médio do primeiro investimento. Em 2019, ele era de R$ 1.500 e agora está em apenas R$ 273.

Variedade da Bolsa de Valores

Neste momento, os investidores encontram na Bolsa de Valores (B3)715 BDRs de ações e 45 BDRs de ETF, todos eles liberados para os investidores de varejo. O investidor ainda conta com 54 ETFs disponíveis para ação, também incluindo os ETFs de criptomoedas, como do fundo Hashdex, além da tendência de expansão para 2022.

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