Nos últimos meses, o conceito de metaverso tem ganhado grande relevância mundo afora. Com o advento da tecnologia blockchain, o conceito, já debatido há bons anos, ganhou mais ferramentas para se tornar realidade. Algo que reforça esse posicionamento é o rebranding do Facebook, que se tornou “Meta”, em referência ao metaverso.
Com a expansão de diversas plataformas que buscam se tornar um metaverso, diversas marcas já vem se posicionando para tirar proveito, buscando atingir mais públicos e, assim, ganhar cada vez mais lucros. Mas como as marcas, hoje presentes no mundo real, podem ter lucro no mundo virtual? Isso é o que será debatido no artigo de hoje.
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Marketing no metaverso
Indo além do universo, o futuro da interação na internet culmina, de forma persistente, em espaços virtuais 3D. Portanto, existe uma grande quantidade de possibilidades de realizar experimentos de marketing no metaverso. Estes experimentos buscam determinar a melhor forma de promover marcas e vender produtos.
Além disso, o marketing digital busca por estratégias de marketing virtuais bem sucedidas em mundos digitais. O reino digital é uma réplica interativa do mundo real, onde avatares trabalham, compram e vivem. Devido a isso, a maior parte dos negócios do mundo real já estão prontos para serem utilizados.
O metaverso oferece suporte a negociações, onde pessoas já podem comprar terras, NFTs e outros itens imitais. Um outro ponto é que o mundo criptográfico pegou carona em tokens de blockchains para fortalecer o metaverso e suas negociações. Ao servir como uma moeda legal, tokens como o AXS, do game Axie Infiniy, têm ganhado a atenção do público.
A incorporação do marketing no metaverso começou ainda no início deste ano. Os primeiros a começarem já estão buscando ganhar terreno antes que outras marcas aproveitem a oportunidade e lancem experimentos de sucesso no metaverso. A exploração de oportunidades no metaverso pode trazer resultados promissores.
Como marcas podem comercializar seus serviços no metaverso
O metaverso é um pacote completo que contempla todos os tipos de usuários e atividades, incluindo comércio virtual. Como resultado, marcas com propósitos reais podem trazer suas utilidades com ou sem modificação. Marcas com uma base de fãs populosa no mundo real, estão mais suscetíveis ao sucesso.
Sendo assim, existe uma necessidade por construir relações comerciais e sociais. É aconselhável, para as marcas tradicionais, que elas ampliem seus horizontes. Portanto, todas as marcas devem participar nesta simulação da realidade, pois ela tem um grande papel futurístico a desempenhar no desenvolvimento.
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Bens digitais para avatares do metaverso
O metaverso é um mundo virtual onde avatares digitais representam humanos. Sendo assim, estas réplicas possuem necessidades semelhantes aos que os usuários reais que eles representam. Com isso, qualquer produto que é comercializado para usuários pode ser negociado também para avatares.
Dessa forma, as marcas passaram a criar bens digitais que combinem com suas necessidades mais básicas e secundárias. Entre estes bens, podemos citar bens imobiliários, roupas e etc. Empresas já lançaram coleções digitais no metaverso, uma delas foi a Gucci.
Nesse sentido, em parceria com Giphy e Zepeto, a empresa de moda lançou sua coleção na Roblox, oferecendo uma oportunidade de estilizar avatares em roupas de designers. Outras marcas, como a Louis Vuitton, também oferecem ativos digitais nestes jogos.
Colecionáveis e NFTs
O metaverso é um universo que permite aos usuários coletarem, investirem, comprar e vender suas próprias propriedades, da maneira que eles bem desejarem. Devido a isso, as marcas pularam para o metaverso e utilizam só para criar NFTs. Além disso, elas renderiam colecionáveis como forma de marketing no metaverso.
Nesse sentido, o fato da arte pode ser modificada e colocada à venda, sendo registrada em uma plataforma descentralizada, é impressionante. Como resultado, as marcas criam ativos e tokens de edição limitada que custam milhões de dólares para serem adquiridos.
Eventos ao vivo de interação massiva (MILE)
O metaverso facilita conteúdos gerados pelos usuários, sendo assim, ele pode ser utilizado por marcas e indústrias. Devido a isso, jogos e marcas de entretenimento utilizam o recurso de ouro, o MILE, para se popularizarem.
Por exemplo, um evento do tipo foi realizado por Ariana Grande e Travis Scott em Fornite. Lil Nas X também realizou um show em Roblox que atraiu diversos avatares para o evento virtual realizado.
Nesse sentido, ser o primeiro a ter esse tipo de iniciativa pode trazer efeitos de longo prazo para as marcas, assim como para os artistas. Além disso, trazem milhares de seguidores a mais para suas redes sociais após a realização de um evento MILE. Esse é o motivo pelo qual marcas agora colaboram com plataformas como o metaverso Roblox.
Jogos
As marcas também estão colaborando com jogos de realidade virtual e realidade aumentada para ganharem exposição no metaverso. Para realizar a publicidade de serviços, eles negociam com a comunidade de jogadores existentes e seus desenvolvedores para que realizem a exposição de seus produtos.
Por exemplo, a marca de fast-food Wendy ‘s, lançou seu mascote no Fortnite. O mascote é capaz de destruir geladeiras que contém carne congelada no modo de luta por comida. A marca, então, fez uma publicidade de suas carnes frescas, mas nunca congeladas. Isso aumentou a popularidade da marca imensamente.
Conclusão
Grandes oportunidades acompanham a descoberta e desenvolvimento do metaverso. Ao olhar para o passado, mais especificamente para a Web 1.0 e Web 2.0, podemos dizer de forma assertiva que a Web 3.0 será um lugar onde marcas, parceiros e qualquer pessoa estará presente.
Nesse sentido, o marketing no metaverso fornece uma chance para as marcas participarem deste crescimento e expansão exponencial. Portanto, marcas e companhias devem explorar novas formas de dar publicidade a seus serviços através do marketing digital na Web 3.0.
Com isso, a fusão sublime do universo digital com o mundo real e em tempo real através da tecnologia de realidade virtual produz impacto positivo para as marcas. Esse é o motivo pelo qual as marcas devem estar cada vez mais atentas ao metaverso e aos seus avanços nos próximos anos.
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