Felipe Neto realizou declarações nesta quarta-feira (25) que dão a entender que ele está investindo em criptomoedas. O youtuber que tem mais de 30 milhões de seguidores, sugeriu que quem não está investindo hoje no mercado cripto, irá se “arrepender” nos próximos anos.
O youtuber vai além e diz que os investidores já deveriam ter pensado no Bitcoin lá entre 2017 e 2018. Naquela ocasião ainda era possível comprar a criptomoeda por US$ 3 mil e outras altcoins como a Ethereum por nem US$ 500.
Ao que tudo indica, Felipe Neto estaria se envolvendo com o mercado de criptomoedas para flertar com um maior acúmulo de capital. No ano passado, o youtuber haveria se metido em declarações controversas, ao comentar publicamente de que não via nenhum motivo para se investir em criptomoedas.
O movimento de Felipe Neto chama bastante atenção, pois durante a semana ele teria feito um tweet onde cita a criptomoeda ADA, ao mesmo tempo que no tweet cita foguetes. Após os comentários, Felipe Neto virou alvo de comparações com o bilionário Elon Musk, que já realizou diversos comentários sobre o mercado cripto e embalou a alta de diversas moedas.
Felipe também já se envolveu com NFTs (tokens-não fungíveis), em produções que envolviam a sua marca. Em uma entrevista que ele concedeu ao Valor Investe, comentou que o mercado de NFT se mostra produtivo por ser disruptivo, além de um pouco maluco, mas que o encanta.
Entenda como era investir em criptomoedas entre 2017 e 2018
Entre 2017 e 2018, muitas pessoas em uma grande proporção entraram para o mercado de criptomoedas. Um dos movimentos mais chamativos que aconteceu naquele momento, foi o rally da Ether, que a consolidou como a segunda maior criptomoeda do mercado.
Depois aconteceu a popularização de ICOs, de uma maneira relativamente rápida. Elas podem ser comparadas a uma IPO, em uma forma de tecnologia para levantar fundos. Diversas criptomoedas levantaram milhões em poucos dias através de ICOs, como a BAT.
Porém, com a popularização das ICOs e também do Bitcoin, naquele período tivemos o primeiro posicionamento da SEC, que comentou sobre ofertas não legalizadas e que anos mais tarde, já em 2021, viria a levantar um processo contra a Ripple, alegando que não seria um título de ativo vendido como valor mobiliário.
Mesmo que a maior parte dos investidores não pensa em projetar uma nova máxima para o Bitcoin nos próximos anos, sendo que no Brasil a projeção é de que se chegue a pelo menos R$ 400 mil nos próximos anos.
Os especialistas acreditam que para quem ainda não pegou o rali desse ativo, o melhor agora é definir uma boa estratégia. analisando que o BTC caminha para uma valorização de mais de 100% ao longo de 2021, mesmo com a queda que aconteceu desde maio, após atingir a máxima histórica.
Com essa chegada de influenciadores, cada vez mais pessoas podem ter algum contato com o Bitcoin e criptomoedas, além da própria tecnologia envolvida. Essa ideia colabora para que os brasileiros possam conhecer ainda mais esse tipo de investimento, colaborando para a formação de novos investidores.