Atualmente é notável que apesar da baixa relacionada às criptomoedas, o mesmo vem ganhando popularidade e alcançando o setor econômico de diversos países. Esta popularidade vem incorporando certos países, como o caso de El Salvador. Por lá, o governo vai realizar um Airdrop de US$ 30 em BTC para cada cidadão adulto que baixar o aplicativo de carteira Bitcoin do Governo.
Além disso, em um outro exemplo de popularidade, temos a moeda virtual Dogecoin, que foi criada a partir de um meme na internet e alcançou valorização de 14.000%. Aliás, segundo a pesquisa realizada pelo Grupo de Investimento Digital New York (NYDIG), cerca de 46 milhões de Estadunidenses possuem Bitcoin como investimento. Isso corresponde a cerca de 17% da população adulta.
Interesse dos norte-americanos no Bitcoin
Segundo a pesquisa realizada em março de 2021, cerca de 75% dos entrevistados apresentaram interesse quanto ao bitcoin. Em outro momento, 53% dos entrevistados não possuíam ativos digitais, enquanto 55% deles consideraram adicionar criptomoedas em seus planos financeiros pessoais.
Ademais, a pesquisa ressalta um grande entusiasmo quanto a aceitação de moedas virtuais, sendo essa ideia apoiada por grandes investidores, como Elon Musk, Tesla e Jack Dorsey. Que tem a ideia de integrar empresas de Bitcoins e Wall Street, de modo a auxiliar os clientes a participar deste tipo de mercado.
Segundo a pesquisa, cerca de metade dos entrevistados apresentaram interesse em receber parte ou todos os benefícios do seu seguro em bitcoin. Além de que, cerca de 90% dos participantes possuem interesse em produtos de seguro ou anuidade que tenha algum vínculo direto com o Bitcoin.
Em outro momento, os entrevistados foram questionados sobre como se sentiriam caso a seguradora investisse menos que 2% do seu dinheiro em Bitcoin. A Partir disso, 43% disseram que aprovava tal atribuição, 42% disseram que poderia estar tudo bem e apenas 15% não gostaram da ideia.
Compreenda os motivos da adesão as moedas virtuais
Em entrevista, Cássio Rosas, diretor de contas Enterprise e Estratégia da Wiboo, citou os principais motivos da ascensão das criptomoedas. Segundo Rosas, a descentralização e o fato de cibercriminosos solicitarem resgate de dados com pagamento em bitcoins fazia com que possíveis investidores tivessem uma visão pejorativa desse mercado.
Todavia, com a blockchain, tecnologia que dá sustentação aos principais criptoativos do mundo, fez com que os investidores começassem a dar mais confiança a esse tipo de mercado. Além disso, há outros dois motivos que influenciaram em uma maior adesão das empresas.
Dentre eles, a valorização das principais criptomoedas, como, por exemplo, o Bitcoin. Em 2009, um ano após a sua criação, o bitcoin valia US$ 0,34 já no ano de 2021 chegou a alcançar US$ 63 mil. Além disso, o segundo ponto que auxilia nessa adesão, é a criação de projetos diretos e indiretos envolvendo moedas digitais e tokens.
Segundo Cássio, “observa-se um movimento de democratização e maior acesso às criptomoedas, afinal, como todo dinheiro, elas precisam circular. Há cada vez mais espaço em diferentes setores: do varejo aos grandes investimentos, as moedas digitais estão presentes, sejam com as criptomoedas (como o bitcoin) ou os tokens (de segurança ou de utilidade). Dessa forma, seu uso passa a acontecer de forma natural e transparente”.