O Ethereum, a segunda maior criptomoeda do mundo em termos de capitalização de mercado, estabeleceu um novo recorde de preço.
Veja também: O que é Ethereum (ETH)? Para que serve?
Na manhã do último sábado (10), a moeda digital chegou a ser negociada por U$ 2,2 mil nas principais corretoras. Dessa forma, a criptomoeda alcançou um valor total de mercado de U$ 250 bilhões, tornando-se um dos principais ativos do planeta.
No momento dessa notícia (12/04 às 18:58), de acordo com os dados do site Coinmarketcap, o Ethereum está sendo negociado em US $2,150.84, com valor de mercado de U$ 248,070,807,809, ultrapassando diversas empresas globalmente conhecidas, tais como:
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Netflix | US$ 245 bilhões;
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Adobe | US$ 240 bilhões;
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Verizon | US$ 238 bilhões;
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Exxon | US$ 236 bilhões;
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Coca-Cola | US$ 229 bilhões;
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L’Oreal | US$ 225 bilhões.
Para se ter uma ideia, desde o início de 2021, o ativo já valorizou mais de 200% nos primeiros 3 meses do ano.
Atualização do Ethereum a caminho
Enquanto os concorrentes aproveitam a expansão das criptos, de modo a ganhar espaço no mercado, a equipe por trás do Ethereum concentra todos os seus esforços para melhorar a escalabilidade da rede. Ou seja, torná-la mais rápida e barata.
Dessa forma, está previsto para a próxima quarta-feira (14 de abril) a mais nova atualização da plataforma Ethereum. Chamado de Berlin, o update da rede foi anunciado no blog oficial da fundação Ethereum no dia 8 de março.
Além disso, é possível monitorar o horário exato através do site ethernodes.org.
O hard fork, ou seja, uma mudança radical no protocolo de uma rede que torna válidos os blocos e transações anteriormente inválidos, ou vice-versa, está programado para acontecer no bloco 12.244.000. Onde quatro melhorias serão implementadas na blockchain Ethereum, sendo elas:
Na atualização de quarta-feira (14), serão implementadas quatro melhorias (EIP):
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EIP-2929 aumenta alguns custos de gás;
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EIP-2565 reduz o custo de pré-compilação de ModExp;
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EIP-2930 possui um tipo de transação com listas de acesso opcionais;
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EIP-2718 apresenta um novo tipo de transação.
A atualização visa, no geral, tornar a rede mais barata e mais rápida, reestruturando as taxas de transações.
Atualização Londres: A polêmica continua
Depois disso, o Ethereum se prepara para receber a polêmica atualização Londres. Prevista para chegar em julho, a atualização incluirá o EIP-1559, um protocolo que diminuirá as recompensas por bloco minerado na rede.
Dessa forma, a atualização pode resultar na moeda se tornando um ativo deflacionário. Ou seja, a deflação tem, como consequência, a queda de preços, sendo associada a uma diminuição na oferta de moeda e crédito na economia.
Por essa razão, a deflação de uma criptomoeda pode causar o aumento do poder de compra com o passar do tempo.
Em linhas gerais, a atualização reduzirá a quantidade de Ethereum em circulação, “queimando” alguns dos tokens usados para alimentar transações na blockchain.
Além disso, o método de queima pode servir como um mecanismo deflacionário se o Ether consumido como combustível ultrapassar o cronograma de emissão. Caso a atividade aumente e a oferta de Ether diminua devido à queima, uma curva de oferta e demanda indicaria um aumento no preço unitário do ativo, tendo em vista que cada unidade precisaria satisfazer uma proporção maior da atividade econômica.
Em suma, segundo o CEO da empresa de infraestrutura Ethereum Staked, é provável que a atualização seja positiva para o preço de longo prazo do Ethereum.