O Bitcoin alcançou os US$ 20,800 dólares em algumas corretoras estrangeiras e já acumula alta de 188% apenas em 2020. No Brasil, ele está cotado a R$ 105,786, com alta de 266% desde o começo do ano de 2020.
Isso significa, que todas as pessoas que compraram Bitcoin até ontem já estão no lucro. Em março deste ano, a criptomoeda chegou a cair 45% em um único dia, resultado do pânico nos mercados financeiros durante a pandemia.
Contudo, o Bitcoin veio se recuperando lentamente, com compradores acumulando cada vez mais em suas carteiras. Cerca de 3 meses atrás, a Microstrategy, uma empresa listada em bolsa, moveu grande parte do seu caixa para Bitcoin.
Um gestor bilionário, Paul Tudor, também anunciou que estava comprando Bitcoin para se proteger da inflação. O fato é que o público comprador de Bitcoin mudou nos últimos anos. Passou de pequenos investidores para grandes instituições como fundos de investimentos, family offices e até mesmo empresas listadas em bolsa.
Se em 2017, o Bitcoin era apenas uma mania, desta vez há um caso de uso mais claro: proteger o patrimônio da inflação. Em 2020, os Bancos Centrais expandiram a base monetária no mundo inteiro para incentivar as economias na Covid. Estas medidas aumentaram a expectativa de inflação para o futuro.
Com isso, estes grandes investidores passam a comprar uma pequena porcentagem da carteira para ter uma proteção. Parece que mais uma vez, os investidores de varejo chegarão atrasados (e pagarão mais caro por isso).